Alavancam as coisas que nos contorcem!

Gilvaldo Quinzeiro


O que teria sido do cubismo pela alavanca de Arquimedes ou o princípio da alavanca pelas mãos de Picasso? Ambas as mãos esfoladas, certamente! Porém, ou a esfericidade do mundo seria tão leve, e as guerras pesadas para erguerem suas armas ou Guernica teria  suas faces e olhos laminados contra o peso das bombas que lhes desformam!


Contextualizando as comparações: neste tempo do “esfolamento das coisas e dos sujeitos estatelados”, o que Arquimedes poderia fazer com sua alavanca num mundo sem ponto de apoio algum ou quais as formas que Picasso daria ao seu cubismo num contexto no qual nem as pichações falam?


Neste cenário de puro concreto, no entanto, só um profeta prega: Oscar Niemeyer. Eis a verdade curva num tempo sem volta!








   

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