A violência é como nós: de máscaras!

Gilvaldo Quinzeiro



A natureza da natureza da violência é da ordem na qual a nossa também se ergue. Todavia, no tempo de muitas cólicas e vômitos, é difícil conceber como sendo procedente das nossas vísceras aquilo que se rompe, e se escancara aos olhos famintos do outro!...

Partindo desta premissa, a violência nunca será combatida, enquanto não a compreendermos como oriunda dos nossos intestinos, tais como as fezes que nunca assumimos como sendo as nossas. Enquanto isso, continuamos em busca do “cavalheiro fantasma”, sendo este, porém, aquele do qual somos o cavalo.

Em outras palavras, tal como a Lei Seca que aos “bêbados” faculta a prerrogativa de fazerem ou não o teste do bafômetro num claro procedimento que favorece a uma sociedade sustentada pela embriaguez dos que matam no trânsito, então como ser a favor de arrancar o próprio fígado?

Portanto, a engenharia que arquiteta a violência é a mesma que nos impede de extirpá-la, posto que, uma funda parte de nós, ficaria órfã!




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