As janelas, substitutas dos espelhos?

Gilvaldo Quinzeiro



A face do espelho, nunca foi realmente a nossa, e agora, em total eclipse, quem ainda a reconhece?

Pois bem, nos reconhecer na violência, que oculta a sua face, já seria, entre outras coisas, encarar o espelho, e recuperar a parte de nós que ocupa os corpos em cujos espelhos a nossa face não lhes aparece!

Nestes dias, nos quais, muitos jovens, que nem espinhas no rosto tinham, (ou nem tiveram tempo para se olharem no espelho), morreram, são reflexos de que na falta de “espelhos” são os corpos que se espedaçam!...

Portanto, na falta de “espelhos”, não são as janelas por onde os corpos são arremessados?

Então, em assim sendo, saia de perto, se já nos faltam outras saídas!...

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