As porteiras da infância

Gilvaldo Quinzeiro





Da infância quem não se lembra, tropeça  no que pensa ser, quando adulto,  um cavalo já domado...

Nas porteiras da infância ninguém passará imune a uma  imaginação que seja, ainda que nesta, o cavalo que montamos seja o de São Jorge e, a lua, o nosso chão!...

Burra a geração que no Dia das Crianças lhes fecham todas as porteiras comprando todos os brinquedos que, ao invés da “imaginação” inspiram-lhe a realidade!

O que é a realidade dos “ brinquedos acabados”, senão a das  porteiras fechadas, e, nós como seus  bois e cavalos alimentando dia e noite as fábricas das nossas infâncias roubadas!



                                                                                                     









                                                                                                             

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