...E assim Adão e as outras Evas?


Gilvaldo Quinzeiro



As coisas rasgam-se naquilo que antes parecíamos compreendê-las. A Europa que erigiu “a civilização do mundo”, o mesmo mundo por ela também “sifilizada”, agora se ver de frente a face que, na dos  outros era considerada bárbara? Tempos gordos aqueles, e “pensamentos” impostos aos de barriga vazia!

Hoje lá e cá quem se manterá de pé? Quando da chegada dos “descobridores”, alguns dos povos de cá não receberam isso com surpresa, pelo contrário, tinham certeza que visitantes viriam. Hoje, os europeus estão na mais absoluta incerteza. Do “fim” os de cá também já não sabiam?

Ora, esta é a hora de que filosofia? Bastam os bastões ou só os bestas se batem?

É interessante, penso, termos ouvidos  para outras coisas, inclusive para aquelas que o tempo todo nos fizemos de surdos.

No fundo, no fundo estamos de volta aos tempos de Adão, porém, com duas diferenças – abundam as Evas, inclusive aquelas com as nossas costelas inteiras, e escasseiam as maçãs.

Que coisa!

Pois é...


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