A vida e seus movimentos, quando a reflexão é apenas um deles.
Gilvaldo Quinzeiro
Pedras duras e caminhos espinhosos. A realidade em
nada se compara a uma “falsa sensação de bem-estar como a que estamos quando
com o fone no ouvido”. Ora, que ilusão
pensar que toda a realidade, inclusive a das nossas ruas com suas balas
perdidas, mas sempre certeiras, se resume a capacidade de um chip ou a leveza
de um tablet !
Pois bem,
meus amigos, a tecnologia perigosamente nos acomoda e nos engorda, enquanto a vida na
sua mais pura caminhada é a mesma que exigiu dos homens há milhares de anos
muitos sacrifícios, atenção e enfrentamento.
O mesmo sacrifício, atenção e enfretamento que o
pianista João Carlos Martins vem fazendo diariamente para recuperar os
movimentos das mãos. As mesmas mãos que lhe fizeram ser um dos maiores
pianistas do mundo. Aliás, que belo exemplo de superação!
Hoje, num programa de televisão vi o sacrifício não
só de João Carlos Martins, como também de outras pessoas entre crianças, jovens
e adultos que perderam aquilo que parece
ser pela sua simplicidade – dispensável, a saber, os movimentos.
Quão ilusória pode ser a nossa vida repletas de
coisas sobre as quais desconhecemos suas utilidades, mas que nos matamos por
ela a cada dia!
A vida é preciosa demais para se perder os movimentos,
por mais simples que sejam!
O trânsito na
sua louca pressa de chegar, paradoxalmente tem tirado o movimento de muitas
pessoas que, só agora e lentamente percebe quão caro é o esforço para
acionar um pequeno músculo que seja.
A vida vale mais pelo jeito que é há milhões
de anos. O nosso jeito de ser é que pode estar cheios de defeitos,
especialmente no que tange ao movimento!
Que tal começar o dia com uma leve reflexão?
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