Os bichos estão soltos


Gilvaldo Quinzeiro



Esta semana, um aluno me interrompeu a aula para falar do seu pavor em relação a uma reportagem nos Estados Unidos dando conta de que a polícia flagrara um homem “devorando o rosto do outro”, e que tal comportamento se justificava pelo uso de uma nova droga. Motivo do seu pavor: “E se esta nova droga chegar aqui”?

Pois bem, este fato passou quase que despercebido, porém, não sem provocar outros estragos – este aluno estava realmente apavorado, e digo, com toda razão – que face não se desbota quando a do outro já não mais se contempla?

 Ora, “as raízes” deste mundo se afunda na “desestruturação egoica”, logo,  não tardará a se colher safras de feridas. Então como evitar que as imagens não nos transpassem  como  estacas?

 A questão é que “os interesse” que erguem o mundo não se sustentariam por si mesmo sem que todos nós não fôssemos órfãos.

A outra questão também pertinente é: somos filhos de quem?

Corra que eu estou levando tua mão no bolso!


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