Enfim, a face do fim do mundo? Ainda bem que não?


Por Gilvaldo Quinzeiro



Muitas coisas temos que aprender. Uma delas sobre a vida, pois, da morte temos a única certeza (?). O homem na sua tortuosa caminhada se depara todos os dias com tantas faces que poderiam ser a sua, entre estas a da própria morte.

Neste dia 21 dezembro de 2012 que, para muitos é considerado como sendo “o fim do mundo”, todas “as faces” se tornaram humanas, inclusive aquelas nas quais os maias esculpiram o que seria “a sua em carne viva”. Em outras palavras, quão frágeis somos, ainda que alguns se façam de pedras!

Pois bem, “o fim do mundo”, pelo menos como a face que imaginamos ter até agora não se revelou.... Talvez por isso, precisemos remodelar as nossas ao menos na perspectiva de que dispensemos a maquiagem.

Ora, como explicar que a face deste velho mundo continue sendo por muito mais tempo as nossas que já não mais suportamos?

Tal o homem. Tais suas preces. Mas também tal o seu mundo; seu céu e seu inferno. Ou seja, o homem precisa se refazer, assim como o próprio sol, as outras estrelas e o próprio universo.

Então, assim sendo, que mal faria o fim que em si mesmo traria o novo? Ora, não é homem que, com suas pernas curtas inventou a história do “sapo que foi a festa lá no céu?

Quanto ao nosso céu – é mais embaixo? Ou o homem subiu demais?

Enfim, um bom dia para se começar a pensar!

Aproveite o seu!



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