O andarilho
Por Gilvaldo Quinzeiro
Que pedaços de mim,
quando jogados fora, ainda assim, por mim pulsam? O que me é inteiro, quando do outro tudo é
estilhaços? O que posso, quando já não me arrasto?
Tudo é vidro,
quando os pés já não suportam andar de
carne viva!
Ah! o quanto há ainda por caminhar?
Quem de mim quer seguir em frente? Quem de mim já
desistiu tanto?
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