Pra se pensar além das raízes...




Por Gilvaldo Quinzeiro



Neste tempo de muitas beiradas e poços rasos, a violência é a única coisa a ter raízes. Aliás, estas estão tão bem fincadas que, cortá-las agora é derrubar uma sociedade inteira presa apenas por suas superficialidades.

Veja que paradoxo. Por um lado, a sociedade contemporânea é plantada como uma árvore de Natal, isto é, que em nada se segura, senão na própria aparência; por outro, a violência é plantada naquilo que existe de mais profundo. De tal maneira que seus olhos nascem dos nossos arrancados.

Claro que “a cegueira” é um sintoma, sobretudo, das nossas autoridades que só têm olhos para as suas “vacas gordas”. Enquanto isso, quem sofre o cerco com os arames farpados é a população, especialmente a mais pobre.

E pensar que “ o que se planta é o que se colhe”, imagine que safra teremos pela frente!







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla