Como o tempo, a Garota de Ipanema



Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Quem quer que tenha sido a “Garota de Ipanema”, hoje seus fios dentais, não me sorrir!... As cordas do tempo, meu poeta, dão o tom dos teus soluços!...

A vida é como peixe: fora d’água acabou-se! As garotas, não sabem, mas não são os versos desta canção que envelhecerão – antes fosse!...

De repente, a face do espelho é também a que mais temo: mas fazer o quê?

Felizes, não os que se secam em busca da felicidade, mas os que conseguem sorrir com pouco!

Pouca gente sabe sorrir. São muitos  os que só se maquiam – são destes os rostos estampados!

Ah! a “Garota de Ipanema”!

Fiu-fiu!

 

 

 

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