Os fatos e os fenômenos provocados pela pandemia



Por Gilvaldo Quinzeiro


Dia após dia, a pandemia do Covid-19 avança silenciosamente por todos os continentes do mundo tornando o que antes eram cenas de ficção, em realidade – realidade esta que ainda é contestada veementemente por algumas autoridades, a exemplo, do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido).  Tal contestação em nada intimida o novo coronavírus, que desafia toda a estrutura civilizatória, dos mais ricos aos mais pobres!

O mundo atingiu o número de 1.100.282 de pessoas com infectadas pelo Covid-19 e 58.929 mortos. Os Estados Unidos, neste momento, o epicentro da pandemia, registraram 277.457 casos de pessoas infectadas e 7.137 mortos.  

O Brasil possui até momento 9.216 casos confirmados e 363 mortos. Segundo as autoridades de saúde, em 18 dias, o país aumentará em 6 vezes o número de infectados. E o pior, é que quem serão os infectados nesta fase seguinte, serão os mais pobres!

O avanço do novo coronavírus faz cair as máscaras e o ilusório! Ou os dedos ou anéis? O mundo cada vez mais assume a paisagem de uma guerra. Ruas desertas. Cemitérios movimentados. Funerárias ‘assombradas’ com tantos corpos a serem enterrados. Enterros rápidos, sem tempo para despedidas!

Os mais devotos começam a ver ‘imagens e aparições’ nas nuvens, nas paredes, nos altares e até nas velas... Pessoas sofrendo de insônia. A cama nunca foi tão espinhosas e as noites tão longas. Os dias, estes se tornaram mais cinzentos...

Tudo de repente mudou!

 Até Nação   teoricamente a mais preparada para enfrentar situações como estas, os Estados Unidos, não só está correndo atrás do prejuízo, como estão se transformando numa espécie de ‘vilão’ ao confiscar aparelhos respiratórios, que seriam destinados a outros países.  Uma carga de 600 aparelhos respiratórios cujo destino seria o Brasil, mais particularmente ao Nordeste, foi retida e confiscada pelos Estados Unidos.  Ou seja, aquele que é considerado pelo governo brasileiro, o seu melhor amigo, nas horas mais difíceis se comporta como “o amigo da onça” – coisas dos tempos de pandemia!

O confisco de itens hospitalares também ocorrendo na Europa gerando incidentes de diplomáticos. Recentemente a França deteve em um dos seus aeroportos uma carga, que ia para um país europeu.

Um outro fenômeno que está sendo provocado pelo novo coronavírus é em relação ao tempo. Pessoas postas suas fotos de apenas alguns meses passados, como se fosse um tempo longínquo – um gesto carregado não só de um saudosismo, mas de incertezas – que tempo virá?

Então, que tempo ainda está por vir? O da foto de agora ou do espelho futuro?

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