Camarada, nessa tal de história: estamos indo ou voltando?
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Por Gilvaldo Quinzeiro
A resposta a essa pergunta título desse nosso texto é de capital importância para a compreensão dos “sacolejos” do nosso tempo. Ademais, é importante saber que nesta questão levantada contém, ainda que por paradoxo, aspectos referentes ao “rio de Heráclito”, ou seja, é sempre bom e prudente saber que não se banha nele duas vezes?
O dito acima nos faz pensar também sobre a ideia de retorno. E neste particular isso nos faz lembrar de Nietzsche: “E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua solidão mais secreta e te dissesse: 'Esta vida, tal como a vives agora, terás de vivê-la outra vez e inumeráveis vezes; e não haverá nada de novo nela, cada dor e cada prazer e cada pensamento e cada suspiro... terão de retornar para ti, na mesma ordem e na mesma sequência... e esta aranha e este luar entre as árvores, e este instante e eu mesmo. A eterna ampulheta da existência será virada sempre de novo, e tu com ela, poeirinha!'”
Para início de conversa vamos direto ao ponto. Primeiro. O retorno do fascismo hoje em versão mais agigantada em solo e colo norte-americano é sinal de que estamos indo ou voltando? Segundo. A esquerda “foi” ou ainda está por aqui (dormindo!) sem se dar conta de que a onda que está vindo é pra cima de si? Terceiro. Pelo retrovisor ainda embaçado de agora, nem Hitler e nem Trump: a aranha que tece as novas redes é Elon Musk!
Quarto. Se Lula tivesse sabido com antecedência para que mundo de fato voltou, certamente teria economizado algumas “salivas”, mas já que não, uma pitada de sal na moleira é melhor do que se arriscar em tomar banho nos rios que não existem mais!
No fundo, no fundo, a bem da verdade a ser dita, somos todos pintos pelados! E o gato escaldado nunca se familiarizou nem com água fria...
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