E assim me falou Zaratustra?


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

 Para alguns caminhantes na linha do tempo, sejam quais forem as cores do seu amanhecer, em certo sentido, se é que ter   sentido é sentido, para estes, quaisquer que sejam seus passos, estão indo lá para um ponto “futuro”!  E por alguma razão quis o destino que num ponto da linha do tempo hoje, se hoje for entendido como não sendo o ontem ou amanhã -, que aqui nos encontrássemos! Muito prazer!

Mas, preste muita atenção meus caminhantes: no seu retorno, assim como o meu, vocês poderão estar condenados a repetir tudo, tudo sem exceção! Mas qual o problema de se repetir tudo, sem exceção? Não se assustem! Apenas faça da sua tragédia diária dança, poesia, arte e encontros! É disso que importa a vida para Nietzsche!

E quanto ao choro daquele homem que anda nu pelas ruas de alguma cidade fugindo da roupa que lhe pesa na consciência, pode terminar com o uso das mãos de quem se despertou compreendendo que aquele seja o mesmo homem na vida de agora?

Caminhantes, para onde quer que olhemos, nesta linha do tempo, haverá sempre dois pontos, como os que formam os olhos em nossa cara. Mas um terceiro ponto é precioso: este é o ponto de equilíbrio!


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