Porque é importante ler Freud no caro café da manhã (IV)


Por Gilvaldo Quinzeiro


Freud fala despretensiosamente em “filosofia da ansiedade”, para, em seguida, querer dizer uma outra coisa, ainda que tratando do tema ansiedade, e,  ao proceder assim despretensiosamente  demonstra a sua genialidade no  tocante ao exercício do seu pensar sobre as coisas que nos afetam.


Talvez o que  mais nos faça falta no tempo de hoje, seja exatamente uma filosofia para as coisas que já nascem   com a nossa cara, mas para as quais, a nossa boca é muda: dá nome as coisas, isso já nos pouparia de muitas dores de cabeça!


Imagine, por exemplo, a importância de se saber   num jogo de futebol quando se tomou “o drible da vaca” ou de saber dá nome a uma dor que em outra parte de nós não poderia ser sentida, senão como “dor de cotovelo”!


Freud não só deu nome a uma energia poderosa que nos abarca do pescoço ao dedão do pé, chamando-a de libido, como fez o registro da sua passagem e da sua presença em todos os “espelhos” da nossa vida, incluindo na fase e face que nos fixamos.


Hoje queremos explicar as dores não como Freud fazia, querendo saber dos “lençóis e da colcha da cama”, pois,  para muitos significaria  perda de tempo, e, sim pelo tipo de medicamento que se usa: estamos todos prontos, ainda que tortos,  no dia a dia das farmácias! Amém?

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