O mundo pariu! Que desenho?


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Nas últimas semanas o mundo pariu as suas últimas tripas! Não lhe restou mais  nem “pé e nem cabeça”. Tudo se resume numa massa disforme enrolada no que restou do tecido que, mesmo puído, e que mantinha aquilo que chamávamos de civilização ou pelo menos um frágil nó geopolítico   atado pelas mãos pesadas do pós-segunda guerra mundial, se rasgou de vez!

É claro que esse parto era esperado! Mas não se confunda, pois, os que sentirem dores e contrações, corresponde exatamente a parte a ser jogada fora aos cães...As parteiras que realizam esse parto sabem perfeitamente disso!

Em outras palavras, e me perdoem o enjoo e o asco, a frase que a meu ver define o mundo que emergiu nas últimas semanas pelas mãos de Donald Trump é “quanto pior para os outros, melhor para os Estados Unidos”.

E mais do guerras protagonizadas por frases de efeitos estampadas nos bonés, precisamos contar ao menos com as nossas próprias pernas: é disso que se trata o desenho atual do mundo, e não do Pernalonga!

Pois é, meus caras pálidas, não há mais tempo para se disfarçar de pinto, quando as raposas já conquistaram o galinheiro: ou almoçamos ou seremos jantados!

Gaza controlada pelos Estados Unidos hoje, em que pese toda o desarranjo na geopolítica do Oriente Médio, além de outros adjetivos já batizados pela história (ufa!), mas a pergunta a ser feita é:  que mão evitará que o Irã com seus aiatolás e suas possíveis armas nucleares, não se transforme amanhã em “galinheiro” para alimentar as raposas famintas rumo a outros desertos?

Que o “destino manifesto” não se engrace da graça do Zé Carioca em que pese o parto deste ter muita semelhança com “os desenhos”  de hoje!

 


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