O ato sexual. Uma peleja de imagens!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Sexo é imagem. A outra parte que nos emperra ao fazê-lo – também! Os que preferem uma boneca inflável
ou outros similares, não estão fazendo nada mais e nada menos, do que “fazer
amor” com o que lhe foi possível criar
no campo imagético. Alguns não conseguem nem com isso! Outros, que dizem fazer
demais – morrem de medo da sua imagem ao
contrário!
Ninguém a exemplo de Freud resistiu tanto de pé ao falar destas
coisas! Por isso mesmo, a sua imagem nos faz tanta falta nos dias de hoje.
Sexo se faz antes com as imagens. As mesmas, que nos esculpem o corpo. Ocorre, entretanto, que
tais imagens, muitas
vezes não são as nossa; mas as usamos como cavalo!
Sim. Como cavalo! Do contrário, quem conseguiria cavalgar nestas estradas
tortuosas com seus próprios passos?
Sexo se faz
durante, também, com as imagens – aquela que nos acolhem no
momento em que tudo de nós nos escapa. Aqui, o cavalo e o vaqueiro se fundem na
peleja da pega do boi!
O boi aqui na é metáfora. Nem pintura – é quântico!
As imagens do sexo
“depois”- podem ser tão assustadoras,
quanto estimuladora. Tudo é uma questão de posição – não a que você acabara de
fazer, mas a que você guardou só para si!
Sim, é nesta imagem
de uma posição postergada e silenciosa que podemos compreender o mistério
do gozo!
Amém!
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