Que edificio é o sujeito?
Por Gilvaldo Quinzeiro
A palavra é o ‘barro amassado’ atirado contra a parede do mundo real. Caso contrário, o sujeito seria o ‘entulho’ no seu esforço de edificar o
mundo.
Ora, o mundo como está, nada mais se fixa, logo, estamos
vivendo não só a crise da palavra, como o desmoronamento do sujeito enquanto ‘edifício’!
Em outras palavras, há a prevalência da ‘coisa’ sobre o
sujeito.
Se estivermos certos (espero que não!), em tais
circunstâncias, haverá muitas mãos sapecadas – para só então vir o aprendizado
a respeito das consequências do fogo!
A mão antecede o ‘cambito’ na infrutífera pretensão de se abarcar o mundo. O nascimento da palavra, é, portanto, posterior a ‘descoberta do fogo’.
Entre o misto do fogo que ‘destrói e encanta’, nasce necessidade premente de se ‘adorar’ o fogo –
neste interim acontece o parto do sujeito que, é irmão gêmeo dos seus
fantasmas!
Bom dia a todos!
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