Palavras ou a carne viva!

Gilvaldo Quinzeiro


A palavra é o “pó” a qual se reduz o desejo, este quando não circunscrito ao âmbito das palavras é a flecha atirada por alienígenas a um alvo sem frases, ou seja, é nada. Mas, este quando fisgado pelas palavras, é presa a ser assada entre as trempes das significações.

A palavra é pois, o moinho que adocica o excesso de sal, quando a palavra do outro nos faz em pedaços que nem o mais gélido dos frízeres nos pode aproveitar. De modo que a palavra é o cambito sobre qual a nossa carne viva está dependurada, a espera que o sol nos seque a mercê das moscas!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla