Os panos e suas costuras...

Gilvaldo Quinzeiro



Cada um de nós na linha da existência é um botão paradoxalmente preso por espaços vazios. Portanto, o que nos impede de despencar é perigosamente quase nada. Aliás, é no despencar que se percebe quão é fino o tecido que nos segura para só então se compreender que se vive apenas dos “remendos” – remédios para as redes puídas nas quais deitamos já partidos ao meio!...

Pois bem, o ato de costurar as pregas que inexoravelmente despregarão, é o que nos constitui para além dos pontos e nós que dão sustentação à imagem que de nós emana para se transformar no “pano” que “darão camisas” aos nossos fantasmas!...

Em outras palavras, somos o que com nossas mentes erigimos e o que com nossas mãos alcançamos!

Ainda bem?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla