A mandioca, o nosso Stonehenge caboclo?

Gilvaldo Quinzeiro



Em cada tempo os homens fincam seus “Stonehenges”, como condição de “firmar sua cabeça” nas coisas que lhes escapam. Na idade da pedra, “duras cabeças” para conseguirem erguer um mundo de infinitude; no tempo de hoje, que “cabeças duram” para construir um mundo que é de bolhas?

Ora, se amanhã até os deuses, não serão como os de hoje, então para quem vão as preces dos que têm pressa de aliviar suas dores? Ou as nossas dores de amanhã serão a cura para as dores de hoje?

Na verdade, na verdade, se amanhã tiver uma coisa mais complexa do que a “mandioca” que se arranca, carrega, descasca, rala, espreme, penera, torra, ensaca e depois a serve no prato – então, esta coisa será como a “frase” em um texto que se come!...

Portanto, na duvida do que virá, “viva a civilização da mandioca”!

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