Os jardins afundados?
Gilvaldo Quinzeiro
A flor do tempo em que tudo é como plástico, das pessoas ao que se come; do que se ver ao que se ouve; do que se planta ao que se colhe -, é de espelho!
Por este prisma, as imagens são avalanches em que todas as coisas se tornam carnívoras; e nós urubus de nossas peles!...
Éguas, nossas mães sem água para nos lavar a bunda!...
Abunda tudo que nos afunda!
Acorda tudo que nos enforca: a corda, os versos?
A flor do tempo em que tudo é como plástico, das pessoas ao que se come; do que se ver ao que se ouve; do que se planta ao que se colhe -, é de espelho!
Por este prisma, as imagens são avalanches em que todas as coisas se tornam carnívoras; e nós urubus de nossas peles!...
Éguas, nossas mães sem água para nos lavar a bunda!...
Abunda tudo que nos afunda!
Acorda tudo que nos enforca: a corda, os versos?
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