A loucura que nos cura, as outras que nos enlouquecem
Gilvaldo Quinzeiro
A loucura é um “remendo”, no lugar onde tudo mais já está com a bunda de fora. Logo, querer tampar a “coisa” com a mão que é “peneira”, é um esforço que, ao invés de amarrar, desata os nós sem os quais a realidade é só “desabamento”!
Desatados os nós, resta ao sujeito “juntar” o seu mundo num saco; e como este é pequeno, a grandeza do mundo é que lhe “segura”.
Portanto, ai dos loucos sem “o mundo “para pôr dentro do saco!
Ai de nós, sem os loucos que carregam em seus sacos “tudo” que em nós seria insuportável!...
Em outras palavras, a loucura dos outros é o que nos conserva "sãos"?
Fábrica de loucos, eis no mundo o que se desenvolve!
A loucura é um “remendo”, no lugar onde tudo mais já está com a bunda de fora. Logo, querer tampar a “coisa” com a mão que é “peneira”, é um esforço que, ao invés de amarrar, desata os nós sem os quais a realidade é só “desabamento”!
Desatados os nós, resta ao sujeito “juntar” o seu mundo num saco; e como este é pequeno, a grandeza do mundo é que lhe “segura”.
Portanto, ai dos loucos sem “o mundo “para pôr dentro do saco!
Ai de nós, sem os loucos que carregam em seus sacos “tudo” que em nós seria insuportável!...
Em outras palavras, a loucura dos outros é o que nos conserva "sãos"?
Fábrica de loucos, eis no mundo o que se desenvolve!
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