A escola está grávida dos filhos que serão pais?...

Gilvaldo Quinzeiro



A família que se perde, não é na escola que se ganha, conquanto, este tenha sido o papel que se tem erroneamente atribuído a esta. Ora, substituir a família pela escola é tão grave do ponto de vista da formação, quanto substituir o útero pela incubadora. Quem desejar uma escola “cega e surda”, isto é, sem sentido algum que o faça esta substituição!

Não será este o motivo pelo qual a escola tem sido o lugar para tudo, exceto onde se cumpri o papel para o qual esta foi criada? A depredação da escola pelos próprios alunos, não é de algum modo, porque aquela tem “substituído” a função que estes só encontrariam nos pais?

Pois bem, o desmantelamento da família em nome do progresso que nos quer como seus “filhos”, há de ser visto como a “mãe” dos órfãos que escola já está morta de “jogar” nas ruas para delas se tornarem pais!...

Enquanto isso, só a retórica daqueles que vivem às custas das dores da escola que já não se segura em pé -, tenta dar à luz ao que nunca será verdadeiramente um parto!...

Portanto, na educação, o que se ganha? Tudo que se perde! Eis, a genética  pela  qual nos tornamos cada vez mais asnos?

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