Uma pedagogia para o fim do mundo(II)

Gilvaldo Quinzeiro



A realidade, não é a que se ensina com a “acessibilidade”, ou com a inclusão social, aquela é independente desta. Aliás, esta não é uma demanda do mercado que nos quer todos consumidores? A realidade, porém, é exatamente aquela para a qual não há nenhum “ensinamento”, posto que as privações seriam o seu conteúdo!

Em outras palavras, as novas gerações, conquanto bem aparelhadas, e inseridas no mundo tecnológico, são infantis em questões que, as outras, ainda que no “mundo das lamparinas",tirariam de letras. Exemplificando, as novas gerações nem do que se alimentar sabem, ou pelo menos, do que se alimentam, nada lhes nutrem!

Ora, num mundo de catástrofes apocalípticas, apostar todas as fichas naquilo que num simples apagar das luzes, não nos será mais útil, é promover a “acessibilidade” ao que nos manterá atolados ante uma realidade que devêssemos ter asas?...

Do que valerá o que se aprende, se o que se ensina não é da realidade? Vale sim, uma vala comum!

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