Quando não se ama "o cavalo" que somos, como amar o cavaleiro que gostaríamos de ser?


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Amar o que se  gostaria de ter, e não tem  é fácil: todos somos  de alguma forma apaixonados por isso! O difícil, porém, é conseguir amar as coisas que se têm verdadeiramente!

Eis o real de cara com o ilusório. E como o real mais escancarado é a nossa própria “face”, se apaixonar por outros espelhos, não é que isso seja mais  “bonito”,  mas é humano. Logo, isso implica dizer que “ser humano” não significa necessariamente “ser feliz”. Pelo contrário, os caminhos espinhosos nem sempre são os evitáveis, às vezes são os mais escolhidos!

Portanto, amar pode ser tão perigoso, quanto odiar; não o que amor seja a faca que nos corta, mas, o nosso lado fisgado por aquele, pode ser o que nem para nós mesmos ofereceríamos.

Em outras palavras, às vezes somos apenas “o cavalo”,  de modo que, enquanto não o ensinarmos  sobre “a montaria”, por conseguinte,  não podemos ser o seu cavaleiro.

Ou seja, amar o outro quando este foge à galope, as vezes é a nossa única saída, quando “o cavalo” que ainda somos desconhece qualquer sorriso nosso.

A amar é assim: às vezes temos começar pelos próprios cacos – os nossos, claro!

Então, te ama ainda assim?

Um bom dia para se amar imediatamente!

 

 

 

 

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