Carta aberta às novas tribos indígenas encontradas no Amazônia
Por Gilvaldo Quinzeiro
Meus caros irmãos, (“irmão” não no sentido de usurpar sua fé até porque a minha não pertence a
ninguém), ainda bem que vocês apareceram, não para o bem de vocês, claro, pois,
aqui, a “civilização” lhes aguardam para, ao contrario do que se pensa, fritá-los!
Embora, a empadinha de carne de gente já
seja o prato típico por estes
mundos dos “filhos de Deus”...
Meus caros irmãos, por aqui, se inventam todos os anos “o
fim do mundo” – muitos têm feito disso seu inicio, meio e fim de vida. Então, não se espantem com a pregação
dos nossos profetas, porém, uma alerta: não deixem nunca seus corações ao
alcance destes!
Meus caros irmãos, aqui na “civilização” cada vez mais o
homem vive só e isolado na selva de pedras, embora, alguns vendem isso como os “novos tempos dos conectados”!
Cuidado, aqui tudo
é perigoso, e pais e filhos só aparecem “unido” nas fotos postados no
facebook para serem “curtidas” por
aqueles que nem se dão conta do que veem!
Meus irmãos, aqui tudo se faz apressadamente e nas filas.
E a maior de todas é a daqueles que “estão
indo para o céu”!... Ou seja, ninguém aqui pelo visto está indo para o inferno!
Mas, de onde vocês vêm não tem celular? Computador?
Televisão? Templos? Shoppings?
Pois saibam que aqui, pasmem, será o “fim da civilização” viver sem isso!!
Meu Deus! Então vocês viveram este tempo todo sem o meu
(Deus!)?
Que diabo é isso?
Portanto, temos muito que aprender a viver sem as nossas
bugigangas modernas!
Por fim, só a última coisa: o cachimbo aqui não se fuma;
cigarro de palha não se pita – tudo aqui se “cheira” – e em nome da “paz” todos agora estamos sendo
espionados!
Bem-vindos?
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