Da roda aos nossos cunhões. Tudo é história!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A roda. A do tempo sempre nos atropela. Nada é novo.
Para não morrer engasgado com uma
espinha, até os faraós escolhiam bem os peixes. Somos as múmias de hoje. A
morte de tão comum em nossos dias, nos faz esquecer que amanhã não há quem velem a nossa.
Na Festa Internacional do Livro de Paraty 2014, os seios
expostos escreveram um capitulo à parte em um legitimo protesto para que os homens
possam também usar saias(?). Se partirmos do principio de que, o corpo é o mais
antigo dos livros, a marcha em prol de toda a nudez, trará de volta antigas
lições, entre estas, a de que quanto menos vestidos estiverem os homens, mais desarmado ficará o mundo(?). É possível que sim! Mas dai dizer que a
fartura de seios nos aponta para a nossa verdadeira fome, é se engasgar de
inicio com as primeiras palavras!
Coff! oss! uss!
Ora, o mundo já é uma grande saia justa. Se olharmos
bem, estamos todos apertados com a falsa ideia de que podemos ser felizes apenas consumindo mais, o que para o mercado, não passa de ração para
um certo tipo de “gado”.
Pois bem, o bacana do homem de saia são seus cunhões,
não? Isso encheria os olhos dos novos
estilistas? Espero que sim!
Mas voltando a roda. A da história parece que nunca
saiu do lugar. Soldados de armas novas marcham para antigas guerras. È assim a
matança que vemos hoje entre palestinos e israelenses. È assim em relação à implantação no
norte da Síria, ao leste do Iraque de um
novo califado islâmico. È assim no
Brasil com seus inúmeros atrasos É assim no Maranhão, onde o novo, nunca saiu das suas lamas políticas. É assim em
Caxias e sua história presa em seus buracos.
É assim também com meus cunhões? Graças a Deus que
sim!
Amém?
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