Que o quanto pior, melhor, não seja tesão pra ninguém!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Neste texto vamos falar da nossa atual falta de tesão pelas
coisas úteis e belas, uma vez que a futilidade e a maldade são em certos aspectos um ‘gozar’!
Parece simples, mas o processo de conquista é um padrão dos
mais complexos. Conquistar alguém, então, é quase como dançar tango, ou seja, é
mais do que um jogo de pernas – é preciso, pois, ter tesão e confiança em si
mesmo!
Aliás, por falar em tesão, o mundo está ficando cada vez
menos inspirador e mais castrador. Veja por exemplo, o episódio dos incêndios
criminosos em São Luís ocorrido nesta semana em que antecede as eleições: barbaramente
castrador – quem tem tesão com aquilo?
Estamos criando uma geração que, se por um lado é menos
resistente a um resfriado – basta colocar a cara fora da janela em dia de chuvisco,
e lá estarão os garotos doentes, contrastando com àquelas crianças criadas
literalmente com os pés fincados na lama – tal como Eu e muitos outros. Por
outro lado, há um aflorar sem fim do ‘instinto voltado para prática do mal!
A violência se tornou crua e banal como goma de mascar na
boca de adolescentes tímidos!
Que diabo então está acontecendo?
Ora, o antropólogo, o sociólogo, o psicólogo, o filósofo, o
psiquiatra e outros que tais, dariam a vida para responder tal pergunta e com a
máxima urgência! Ou seja, o que está acontecendo com a sociedade como um todo,
não é fácil de se entender. Em outras palavras, os velhos manuais, hoje não nos
orientam em nada: todo o edifício veio à baixo!
Que isso não seja culpa do consumo de tantos refrigerantes
e biscoitos recheados, porém, como negar os efeitos nocivos da não ingestão de
alimentos naturais.
Coincidência ou não estamos todos inflados! Pelo menos no tocante ao uso das palavras,
temos ultimamente feito uso recorrente das expressões: ‘beijaço’, ‘apitaço’,
‘panelaço’, ‘peitaço’ - termos,
portanto, que parece inflar o sentido das coisas. Diante disso então, fica
fácil entendermos, por exemplo, porque a palavra ‘safadão’ é a mais
significativa de todas, na atualidade!
Que as eleições sejam uma oportunidade bonita para se
combater tanta coisa feia!
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