Pelas crianças de Aleppo e por todas as outras


Por Gilvaldo Quinzeiro

Antes que as formigas de Aleppo, no Norte da Síria, adotem as crianças sob os escombros dos bombardeios, rezem para que os homens não se transformem em porcos!

Que os porcos não se sintam ofendidos com esta real possibilidade! Mas a verdade é que nunca tivemos tão próximos da barbárie, não pela guerra em si – campo de batalhas e diplomacias -, mas em razão dos seus despojos não servirem mais de alimentos aos homens!

É ali em Aleppo que a humanidade perde o controle de seus esfíncteres!

Enfim, o mundo está grávido doutro mundo, porém, até este vir dá à luz seremos suas dores e contrações!

Por falar em parto, por aqui, algumas mulheres grávidas tiveram suas barrigas abertas, e seus bebês roubados por outras mulheres!

Diante disso pergunto: afinal estamos grávidos de quê?

O anuncio da descoberta de planetas, que reúnam condições da existência de vida fora e dentro do nosso sistema solar, em nada aliviam a notícia de que se nada for feito, até dezembro, a cidade de Aleppo vai ser varrida do mapa!

Pois é?


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