O pau da porteira e a nossa ‘carne podre’. Que porra é essa?
Por Gilvaldo Quinzeiro
A ‘carne podre’. Quisera que fosse uma mera metáfora, mas
não é. De fato estamos atolados até os olhos na podridão dos nossos ricos
costumes – o de sermos urubus de nós mesmos!
Que porra de sociedade é esta que assim como nos tempos
escravocratas, hoje também, para se permanecer de pé, finca seus passos na carne e
nos ossos duros dos Outros!
Não é só o avanço da direita, ‘mosca’ da nossa carne
podre, que devemos temer, mas, a podridão de todos os pensamentos, incluindo os daqueles que expandem seus impérios às custas da ‘fé encaretada’ de muitos!
Como explicar os fundamentos das cercas de arames farpados que se erguem nos campos, estes, cada vez mais esvaziados de gente, e os
caros ‘churrascos de papelão’ que comemos de boca cheia?
Já não ‘cagamos’ todos os dias a mesma bosta – isso é bom
ou ruim?
Afinal em que tipo de ‘gado’ nos transformamos e que ‘currais’
hão de ser ainda erguidos?
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