Espelhar- te em quem?
Gilvaldo Quinzeiro
Tudo é espelho, porém, a sua falta é o que nos faz quebradiço. Não seria o caso, sermos todos de vidro?
Ora, ao que foi dito se acrescenta: o ato de ver pode ser tão quebrante que se conservar inteiro, é não ter se visto em estilhaço.
A falta, esta sim, é o que nos impele; apressa só nos distancia daquilo que com a mão se alcança. O espelho, ainda que quebrado, nos preenche. Porém, quanto a nossa imagem, esta sempre nos escapole para, do lado de fora “fantasmarizar” o mundo.
O mundo é nosso naquilo em que os nossos próprios fantasmas o habita. Eis o espelho que nos cega, do contrário, quem se ver claramente nele?
Tudo é espelho, porém, a sua falta é o que nos faz quebradiço. Não seria o caso, sermos todos de vidro?
Ora, ao que foi dito se acrescenta: o ato de ver pode ser tão quebrante que se conservar inteiro, é não ter se visto em estilhaço.
A falta, esta sim, é o que nos impele; apressa só nos distancia daquilo que com a mão se alcança. O espelho, ainda que quebrado, nos preenche. Porém, quanto a nossa imagem, esta sempre nos escapole para, do lado de fora “fantasmarizar” o mundo.
O mundo é nosso naquilo em que os nossos próprios fantasmas o habita. Eis o espelho que nos cega, do contrário, quem se ver claramente nele?
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