A mão, a pipa, a felicidade e por que não as eleições?
Gilvaldo Quinzeiro
Como a mão que empina a pipa, e a outra que acena aos
céus, a felicidade é um exercício diário de mãos dadas, inclusive com aquelas
que são invisíveis aos nossos olhos. Aliás, é a terceira mão que aponta para as outras duas, a linha que desaparece enquanto a pipa vara os
céus!...
Pois bem, a questão é que nem todas as manhãs o
tempo está para a pipa, e aí o que fazer com tantas mãos que nos sobram?
Ora, pegando a linha que nos une ao contexto, eu
diria que nunca as mãos nos assombraram tanto como aquelas que decepam as
outras para fazer destas as substitutas das pipas.
De fato, nestes dias faltaram linhas para juntar tantas
mãos que se estivessem empinando pipas, as suas outras duas, não teriam sido colhidas com o lixo que se espalha por toda a cidade.
Por falar em lixo, com que mão se escolherá aquela que depois do
dia 03 de outubro controlará “os cofres” do município? É aqui onde todas as outras mãos poderão ser
esmagadas pelo peso de uma só!...
E assim, sem linhas, sem mãos e sem pipas, o que se
tornará mais distantes que as nuvens é a felicidade.
Mas, por enquanto pipa é dinheiro; cuidado para que logo mais não seja a sua mão!
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