A pele e o sermão dos amantes!

Gilvaldo Quinzeiro


À flor da pele em que outro lugar a felicidade arquitetaria seu jardim? Aliás, quem poderá  ser feliz na pele que se irrita, quando a mão que acaricia é quem pede passagem?

Eis que a felicidade está para os que se tocam, como o cimento está para a construção, ou seja, é impossível erguer qualquer coisa sem as mãos que esculpem os sonhos!

Bem-aventurados aqueles que, mesmo não “estando na fila dos que vão para o céu”, ainda assim, amam  o outro pela pele que sustenta toda e qualquer ideia de paraíso!

Só o amor nos salvará de toda a solidão da terra, quando a Prometida foi exatamente a que todos nós desperdiçamos!

Amém!

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