O ego, que égua!


Gilvaldo Quinzeiro



Nada mais pertinente que os ovos para a galinha, contudo, sem que esta os abrigue debaixo das asas, qual a essência do ninho, quando tudo lá fora é só os olhos das raposas?

Pois bem, as coisas se passam assim com o ego? É provável que sim. A diferença, entretanto, é que o ego, ao invés da galinha é o próprio ovo.

Em outras palavras, quão desprotegidos somos, quando o que nos resta é erigir um mundo Outro que nos pertença tal a fragilidade.

Então isso explica a nossa pressa em tudo como galo?

Uma coisa é certa, o nosso terreiro é cada vez mais alheio, e nós, pintos pelados fora do ninho!

Égua, dos egos!

Pena de quem?






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