Pensando em Nietzsche, eu mito sempre! E o Brasil?
Por Gilvaldo Quinzeiro
“Uma Roma”, um poderoso César a ser obedecido cegamente
pelos seus exércitos – isso para a História é como sangue para os vampiros. Ou
seja, é unir o útil ao agradável, é portanto, inerente a locomotiva do tempo,
logo, o troar das tropas estará sempre audível. Porém, uma Cleópatra enrolada num tapete se
dando de presente, é improvável que volte a acontecer!
“Um Egito” não se conquista sem que seu conquistador não se
renda aos seus ocultos mistérios!
O fato de estarmos hoje diante de tantas “múmias ou zumbis”
assumindo a condição de protagonistas, é porque assim como a Lua, a História
possui a sua outra face obscura – aquela que a nossa racionalidade não alcança.
Parafraseando o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche, eu digo que “nós não somos regidos só por Apolo, o deus grego
da razão. Precisamos nos dar conta de
que Dionisio também faz residência em nós”.
Portanto, a roda da História à medida que gira rumo ao “progresso”, esfola e esmaga quem
não lhe servirá de “bois”!
Há coisas que precisamos urgentemente “pescar” para melhor navegar nas ondas turbulentas
do presente, não na Filosofia, que precisa de mares calmos para pensar ou na Ciência
que infla os egos, mas no ‘aleijo’ dos mitos – que nos ampara,
quando se perde a cabeça!
“O fora Dilma” é um prato cheio para todos os
tipos de fomes, exceto para aquela fome
que ao longo da sua História, as elites
brasileiras nunca se interessaram em
aplacar!
O Brasil de tantos “brasis”. Alguns mais
Brazil; outros, mais próximo da África, mas o Brasil que mais precisa de ajuda, ainda não se fez
por representar! É aqui onde mora todos os paradoxos! É este Brasil que precisa
emergir!
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