O vírus das opiniões tóxicas


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Não se espantem, caros amigos, com os peixinhos que facilmente ‘morrem pela boca’, pois nós somos a única espécie que morre pela sua opinião – isso não é assustador? Agora imagine que tipo opinião! Algumas (opiniões) tão frágeis quanto uma folha de papel em branco sendo arrastadas pelas ondas do mar; outras, tão tortuosas quanto cercas de paus, que povoam o sertão. Mas, enfim, há quem esteja disposto a matar ou a morrer por elas! Aliás, tem gente que já perdeu a vida, e outros mais também a perderão por se ‘ensopar’ de opiniões tóxicas postadas, sabe aonde?  No grupo de WhatsApp da família!

Quando uma opinião por mais tóxica que seja, parte de alguém querido ou que exerça sobre nós uma certa influência a exemplo de um pastor, de um padre ou um professor, então, é quase certo que fomos por ela intoxicados – um desastre!

Meus Deus? Não!  Minha opinião!

 Neste tempo de pandemia, que já matou só aqui no Brasil mais do que a população inteira de algumas cidades (para algumas opiniões, ‘gripezinhas’), temos assistidos como um ser humano é capaz de morrer por aquilo que é pior do que ‘as faltas de oxigênios’ – a falta de discernimento!

Contra a falta de discernimento, meus caros amigos, não há vacina! Ou seja, há uma outra pandemia tão grave quanto a da covid-19 ganhando força devastadora agora mesmo em nossa frente!

O ‘vírus da opinião’ dos que são contrários ao uso da vacina; opiniões que foram alimentadas fartamente em ‘teses de WhatsApp’, por exemplo, poderá matar tanto quanto o vírus da covid-19.

Então, não se assustem e nem se considerem acima dos peixinhos, que morrem pela boca: nós também pela boca morreremos tão facilmente!

Amém?

 

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