A morte e a vassoura: quem precisa?



Por Gilvaldo Quinzeiro

Varrer (não morrer) todos os dias os cantos da gente, sobretudo daquilo que nos entala é decidir pelo encanto, não pela morte. Mas a morte vem, dela não há vassoura que nos limpe (ou que nos livre?).
Morrer quem não virá? Poderíamos já ter varrido de nós o medo! Mas o medo a caminho da morte é o mais fiel dos amigos. E na vida quem cria os inimigos?

O tempo nos enruga. Mas a juventude não nos vale tanto sem sabermos cavalgar em seus cavalos! Às vezes, montamos nas asas do quanto mais burro, melhor! ...

Burro, em tempo de éguas n’água!

A vassoura quando no canto é como a morte – dela só nos damos conta, quando de repente nos chega uma visita.

Visita? A dos amigos – que nada! Nem a da vassoura!

E a da morte? Meu Deus! Eu tinha esquecido!




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