O Oriente: a mão e o escorpião!



Por Gilvaldo Quinzeiro

  
Do oriente nasce o sol, mas é na lua crescente que os seus desertos clareiam com as enchentes de escorpiões. Abraão, filho de Ur, foi um dos poucos a pôr a mão nas feridas dos desertos. De lá para cá, muitos se proclamaram reis, mas os desertos em si continuam vagando. E ninguém os dominam!

O segredo dos desertos são seus “tapetes voadores”.  Mas espremer Aladim no tempo de hoje, é tarefa para mil gênios!

Jesus Cristo durante 40 dias ouviu o silencio do deserto. Na sua travessia enfrentou todo os tipos de escorpiões, e sua Mão ainda hoje nos acena. Porém, a questão é a nossa “área de conforto” – quem ousaria enfrentar seus próprios demônios, quando é mais fácil erguer em nome de Cristo luxuosas igrejas?  

A mão e o escorpião. O Ocidente nasceu do sangue dos que morreram acreditando ter vencido os desertos por todos nós! Por isso é “morrente” os que só se ajoelham, mas não plantam atitude alguma!

E o sol dos egípcios nascerá amanhã a onde?  De fato há tantas múmias apressadas para devorar tantas carnes estragadas. As carnes que o nosso formol não mais conservam!

Quem ouviu o profeta Gentileza? Quem chorou pela cabeça de Bin Laden sacrificada em seus desertos, tal como a de João Batista entregue de bandeja? 

Filhos da Coca-Cola, eu vejo marchando em triste cordões exércitos de zumbis, travando uma feroz batalha em favor dos seus narizes -  feridos de cheirarem tanto pó!

Amém?


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