O espelho da crise
Por Gilvaldo Quinzeiro Não há face bonita, quando o couro da barriga se encolhe de fome. Não há política que se sustente, quando a economia perde seus pilares de sustentação. Toda e qualquer civilização tem seus limites. A barbárie vem tão mais facilmente, não obstante, todo o esforço para se manter distante dela. As estradas que nos levam a “Roma”, não nos impedem que ao longo do seu percurso, não nos transformemos em lobos. Aliás, em certas condições, como as de barbáries, o que de fato diferirá os homens, dos outros animais, são suas fezes. Eis por que temos do que nos orgulhar? Este texto vem refletir acerca de uma onda de intolerância que vem ganhando força nos últimos dias. Seja, a intolerância no âmbito racial, seja, no âmbito religioso. Ou seja, a civilização que de alguma forma está perdendo as suas rédeas, agora começa a procurar os seus culpados! No Brasil, o futebol tem sido campo de recorrentes intolerâncias para co...