"Independência ou morte". Eis a questão!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Hoje é o 192º aniversário da Independência do
Brasil, “o 7 de setembro”. Uma data histórica, sem dúvida. Porém, o conceito de
“independência”, na prática, ainda nos falte ou não o conquistamos de fato.
Culpa de quem? Dos governantes ou do próprio povo? Para o Maranhão há exatos 192 anos, a
independência era a pior de todas as coisas que poderia ter acontecido para a
sua elite – e “o 7 de setembro”, tal como se é comemorado só passou a ser
comemorado no ano seguinte. O Maranhão aderiu à Independência do Brasil, no dia
28 de julho de 1823. E Caxias, no dia 1º de agosto. Em outras palavras, o
Maranhão que foi a região do Brasil que mais tardiamente foi ocupada pelos
portugueses (em 1615), com a Independência
também não foi diferente. E hoje, o
Maranhão ainda é “tardio” em quê? O que
ainda é muito “cedo” para as nossas elites?
Nestas eleições, “o novo” e o “velho” são mais uma
vez confrontados. E com este confronto,
o que sempre nos foi tardio parece não ter pressa alguma. E mais do que isso: “o
velho” se fez de novo, e “o novo” não nos apresenta nenhuma novidade. Ou seja, nada mudou nos engenhos da política
maranhense. E em Caxias, em particular, “as galinhas” estão a chocar o ovo goro
de sempre!
No âmbito da política Nacional, uma novidade: nunca vimos tantos
pedirem votos em “nome de Deus”! Nunca
uma “tragédia” em que também se usa em vão o santo
nome de Deus, foi tão nacionalmente festejada: estamos enfim a caminho de uma
teocracia? Eis a questão!
Na fé do que possa vir nos acontecer, eu tenho
dúvida!
Viva os 192 anos da Independência do Brasil?
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