Os tempos atuais e o rabo da porca



Por Gilvaldo Quinzeiro

 

 

Neste tempo de tantos especialistas, e poucas estradas gerais, caímos todos dentro do mesmo poço a espera não de uma mão amiga, mas de uma ajuda especializada, que tarda chegar por falta de cordas.

 E assim, para chafurdar mais a ocasião, os meninos de hoje de olhos grudados, não mais nas estradas, mas num tal de WatsApp  vão deixando de ser meninos, emprenhando-se  pelos olhos, tal como boca de peixe atraída pela isca!

Meu senhor, o que nos falta é um “pilão de socar ideias” , carro-de-boi puxando o progresso, a fim de se evitar que os homens de hoje  em disparadas se tornem todos “jumentos”!

A bem da verdade, não há como negar que jumento todos ficamos, neste contexto em que se sovina até  água pouca em  barreiro grande!

Meu senhor, digo a todos e não  peço nenhum segredo, o que nos  falta mesmo é  a sina de gente estradeira, o respeito aos donos da casa ou as sentados no meio de terreiro; percorrer o mundo inteiro de pés fincados no chão, trazendo de volta apenas o cheiro das terras distantes, como lembrança aos que pacientemente  como parto, aguardam  o nosso retorno!

Por fim meu senhor, porca grande, porém, bicó. Eis a síntese dos tempos atuais. Para um bom entendor, poucas palavras bastam!

Bom dia a todos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla