A dúvida
Por Gilvaldo Quinzeiro
Jesus que me perdoe, mas o ‘dedo’ de Caravaggio cravado em sua ferida, em “A Incredulidade de São Tomé”,
não só me fez sarar as minhas, como me abriu o pensamento : de quem será aquela mão que puxa
a de Tomé?
Vendo “A Incredulidade de São Tomé”, eu não tenho dúvida da perfeição de Caravaggio: o Tomé de Caravaggio é, pois, mais incrédulo do que o de Jesus!
A testa enrugada de Tomé, conquanto, o dedo se afundando
na ferida é um gesto revelador da sua dúvida!
Eu não acredito que a aquela mão, que não é a de Caravaggio e muito menos a de Tomé - seja a de Jesus – será?
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