A Outra é minha mão!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A minha outra mão. É dela de quem devo esperar a retirada
dos espinhos. Por isso, não espero aplauso algum daquelas que não me pertencem!
Dizer das expectativas na minha outra mão, não significa
que já não passei fome, quando abruptamente, o prato se espatifou!...
A mão é da ordem daquilo que se espraia. Às vezes tenho
que recolher a minha, de onde a mão do outro desejaria estar!
Ai dos nossos mais profundos desejos , se para a mão não lhes
fossem rasos!
Rezo todos os dias para que na lida diária, uma das
minhas mãos não resolva também tirar proveito de mim!
Amém!
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