Senhoras e senhores, o nascimento do bebê!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O ato de nascer é estrondoso. O bebê por mais apressado
que nasça, é tardio para tudo. A realidade a ser abocanhada por ele – nem nas mãos do mais sábio e ágil dos homens – é apanhada! Nestas condições,
entretanto, não resta alternativa para o
recém-nascido, senão a de se desmanchar em choro!
O choro é a matéria-prima para todas as outras linguagens.
Ai da época, e dos bebês, principalmente, em que o choro não se faça mais
ouvido! Será este o motivo pelo qual as ‘cracolândias’ sirvam tanto de “útero”?
Num mundo onde o uso das drogas é cada vez mais
crescente, ou a realidade se tornou insuportável ou o sujeito está nascendo sem
a ‘proteção da pele’(?).
O ilusório é realmente uma ‘mãe’ para muitos. As drogas
então têm servido de pele para os ‘adultos ainda em carne viva’!
Bem, estamos às vésperas dos dias das mães. E uma
reflexão sobre a maternidade, seria a meu ver, um valioso presente,
especialmente, as futuras mamães!
Sendo assim, dizer que do momento em que o bebê nasce até
este definitivamente encontrar o colo da mãe – é uma eternidade! É comparável a
um náufrago nadando desesperadamente até alcançar o continente.
Coloque-se agora na ‘pele’ daqueles bebês, que tentaram
vir ao mundo na Maternidade Carmosina Coutinho! Meu Deus!
Alguma dúvida? Veja as fotos do bebê ao nascer e compare
com as fotos em que este já se encontra no colo da mãe!
O olhar. Ah o olhar!
Olhar da mãe é
alimento e espelho. Sem ele, o bebê não terá referencia alguma e verá seu corpo escapulindo de si para nunca
mais voltar!
Sim. Muito destes corpos estão agora perambulando por ai.
Alguns sendo jogados nas ‘cracolandias’. Outros, arremessados no trânsito!
Portanto, um simples e atencioso olhar da mãe parece
pouco, mas trata-se, pois, para o bebê de um novo parto – aquele em que a
realidade é ou não apresentada!
Sejam bem-vindos, bebês?
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