SÉRIE SOBRE O AMOR
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Os amantes ( René Magritte) |
Aos olhos do amor deveríamos ser cegos.
Por Gilvaldo Quinzeiro
O amor não é cego de nascença. É que o amor precisa mais
das mãos, do que de olhos.
Há certas coisas no amor, entretanto, que a olho nu é deveras assombroso – o jeito
de amar de cada um!
Mas isso não se
resolve vedando a visão, nem parindo olhos em tudo que é dedo...
Amar é como pintar um quadro. Isto é, no final, o que nos amarra mesmo é seu cheiro!
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