Com a ‘morte’ não se brinca: e com a vida?
Por Gilvaldo Quinzeiro Na morte não há motivo para se preocupar com o controle dos esfíncteres. Ao menos nisso a morte se presta. Ou seja, com a morte se atualiza um velho discurso: o silêncio! O dito acima prova que desperdiçamos toda uma vida em gestos tardios no afã de plantar pesadas imagens sobre nós mesmos! E aí de repente, sem aviso prévio, vem a morte ‘desenterrando’ tudo. Afinal o que somos? Ora, não é de hoje que o homem lhe faz esta pergunta. Do índio na sua remota tribo aos papas e filósofos, todos se perguntaram. Em cada época e a cada modo, uma resposta. Hoje com as novas descobertas, sobretudo no campo da astronomia, a questão sobre o que somos ou de onde viemos nos ‘aproxima’ mais dos egípcios antigos(?). Em breve saberemos enfim, da importância de mumificar o corpo? Em falando sobre o corpo, como negar que hoje estes são ‘velados’ ainda vivos por guardiãs em forma de tatuagem? Que tipo de ‘templo’ se tornou o corpo? Quem ainda o ...