A 'ereção' em tempo de crise
Por Gilvaldo Quinzeiro
Em que pese o melô do “soca- soca”, algumas muriçocas
permanecem muito magras. Sinal de que os tempos são de crises, inclusive no que
tange ao meio musical, notadamente ao processo de composição – os pernilongos
parecem mais inspirados e inspiradores!
Na política, então, nada que nos desperte uma ‘ereção’:
tudo anda vergonhosamente mole e escorregadio, como diria os mais velhos, “feito
lama de jirau”.
Uma crise que não é de hoje, mas desde que a ‘masturbação
política’ passou a substituir uma pauta que contemple os reais interesse da
Nação.
Por outro lado, em que pese o cenário desolador, o que tem de
‘menino’ acreditando que vai se dar bem nas próximas eleições, só se encontra
escrito em ‘literatura de banheiro’!
Interessante esta coisa da ‘literatura de banheiro’! É aqui
que as minhocas sobem as paredes, e ‘aquilo’ ganha nome em letras garrafais. Ó!
A crise é aguda!
A oposição em trajes transparentes insinua uma ‘dança do
ventre’. Já os apoiadores do governo, são flagrados de ‘fio dental’, e se
esforçam para ocultar a bunda. Isso a nível federal.
Na esfera municipal, os gatos e os ratos comem à calada da noite,
o famoso queijo das Minas Gerais. Tudo feito de forma ‘profissional’ e
ostentosamente social. Os ‘outubros rosas’ preparando terreno para as safras de
‘bananas’ ...
Viu primo, como estão as coisas?
Enquanto isso, há gente que só está conseguindo ter ‘ereção’
vendo as imagens de pessoas ‘ensanguentadas’ vítimas de acidentes, e que são
compartilhadas como se sexy fossem.
Ufa!
Comentários
Postar um comentário