Do Dia das Crianças, aos dos homens: cuidado com os presentes!


Por Gilvaldo Quinzeiro



Podemos ser uma mentira? Sim, o homem de agora com todo os seus atributos de ‘homem’, pode ser uma mentira. Isto é, o homem pode não passar de um mero ‘arranjo’ da sua época ao pensar a respeito de si mesmo.

Júlio Cesar, por exemplo, foi um protótipo de homem; um ‘espelho’ para os homens romanos e de todo o mundo, logo, ‘bárbaro’ era quem fosse cego a este espelho. E como se abriam os olhos desses ‘bárbaros’? -  Simples, na ponta das lanças!

Ora, hoje não só nos na falta ‘espelho’, como por consequência, ficamos cegos. De sorte que não por coincidência a palavra mais usadas nos últimos dias para qualificar as nossas ações é a ‘barbaridade’.

Se repararmos bem aos acontecimentos atuais do mundo, vamos constatar que, não são somente os olhos que estão sendo arrancados, mas muitas ‘cabeças’ também. A questão é: quem são “os Júlio Césares” de hoje? Ou a quem se destinam as cabeças sem seus pescoços?

A guerra em curso na Síria, sobretudo em relação aos desfechos das últimas semanas com a entrada dos russos, me fez pensar em muitas coisas. Inclusive em outras guerras já ocorridas. Ali, além de ‘espelho’, parece que também está servindo de plantio para outras ‘cabeças’. Quem viver verá!

Eu espero que a pressa ou as preces em razão da água encontrada em Marte, e mais recentemente em Plutão, não nos revelem em seguida que não passamos de meros espantalhos, ainda que orgulhosos dos seus ‘estercos’ sobre a Terra! Isso sim, seria arregalar todos os nossos olhos!

Por fim, neste Dia Das Crianças, precisamos, para o bem delas, e nosso também, fazer uma reflexão:  filho, o melhor presente, é ‘meu espelho’ – este sim, tem um preço, mas não se compra nas lojas, muito menos, nas de promoção!






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