O gado
Por Gilvaldo Quinzeiro
O existir nos faz ‘gado’ do nosso destino. Um ‘gado’ que,
quando com sede foge a galope rumo aos desertos escaldantes!
De sorte que, ora somos o cavalo, ora somo o vaqueiro. Mas
a pressa em tomar o gado para si, nos terá feito apenas de esporas. Nestas circunstâncias, porém, se repararmos
bem, é quando já estamos com as vísceras expostas. Portanto, já não há nada a
ser e muito menos a fazer.
O ‘gado’ que somos não é de todo tangível.
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